Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

quinta-feira, maio 29

Sou como o Rock in Rio

Falta um dia... para as férias!

sábado, maio 24

Is it?

Hora de almoço. Sítio do costume e companhia de todos os dias. O positivismo versus negativismo foi tema de conversa. Se pensarmos nas coisas más que não queremos é óbvio que elas vão acontecer. Se desejarmos as coisas boas é ainda mais óbvio que elas vão suceder. Será assim tão claro?

quarta-feira, maio 21

Hoje no DN

Gene de tigre-da-tasmânia regressa à vida em ratos

ADN de espécie extinta nunca tinha sido usado assim

Não estamos no Jurassic Park dos tigres-da-tasmânia (Thylacinus cynocephalus) - não se trata de reconstituir animais de uma espécie já extinta, à maneira de Spielberg. Mas a ciência acaba de dar mais um passo e de produzir uma nova estreia, em que genes daquela espécie já extinta funcionaram sem problemas em embriões de ratos.Um grupo de investigadores australianos e dos Estados Unidos introduziu genes seleccionados, retirados de tecido celular de um tigre-da-tasmânia conservado num museu, em embriões de rato e conseguiu que eles se expressassem no organismo vivo, induzindo o crescimento de cartilagens precursoras dos ossos.

Os resultados desta pesquisa, publicados esta semana na revista científica PLoS ONE, mostram que o gene Col2a1 da espécie extinta tem uma função idêntica ao gene congénere do ADN do rato, também designado Col2a1, que é responsável pelo produção e crescimento dos ossos e cartilagens durante no desenvolvimento embrionário."Esta foi a primeira vez que se usou ADN de uma espécie extinta para induzir uma resposta funcional num organismo vivo", afirmou Andrew Pask, investigador do departamento de zoologia da universidade de Melburne (Austrália), e o líder da equipa que realizou a experiência. "Até agora", sublinhou, "só tínhamos conseguido isolar e estudar sequências do património genético de espécies extintas". Para Pask, o trabalho poderá também ser vital para evitar a perda irreparável de novos conhecimentos sobre a função de genes, "uma vez que cada vez mais espécies estão a extinguir-se".

O último tigre-da-tasmânia vivia em cativeiro no jardim zoológico de Hobart, na Austrália, em 1936. Este marsupial carnívoro e bastante exótico foi caçado até à extinção, na viragem para o século XX, na região australiana que lhe deu o nome: a Tasmânia. Valeu aos investigadores que fizeram esta experiência existirem amostras de tecidos desta espécie bem conservadas em vários museus do mundo.

domingo, maio 18

Quebra-costas

Coimbra, Queima das Fitas. Já há alguns anos que não ia à festa dos estudantes, muito provavelmente porque já não o sou há três anos. Muitos apelidam as queimas de negócio, de bandos de alunos grunhos e bêbados, de manifestações básicas e sem sentido. O que os outros pensam, mais uma vez na minha vida, não parece contar muito. O que importa é a reunião de um grupo giro, disposto a divertir-se sem grandes ondas.

Primeiro Garraiada na Figueira da Foz. Nunca tinha ido a uma garraiada e a opinião mantém-se: pobre touro que sofre com a estupidez humana.

Depois seguiu-se um mergulho nas águas bravas da Figueira nesta altura do ano, perto das oito da noite. Excelente para retemperar o espírito e as forças.

Depois de um jantar em Coimbra em que a comida era o menos importante lá seguimos rumo ao Queimódromo, do outro lado do Mondego, em campos de Santa Clara. James sempre brutais, músicas cantadas a uma só voz.

E depois foi só seguir a festa, atrás de pés que só pararam de dançar em cima dos balcões quando a música parou, já o sol ia lá em cima.

E por fim o grande descanso do guerreiro.

Um grande fim-de-semana para recordar, um excelente regresso às queimas, uma prova que a festa dos estudantes não é só para grunhos que não sabem beber.

quarta-feira, maio 14

125 Azul

Não gosto de fazer anos. Não é segredo para ninguém. Este ano passei as duas primeiras horas a trabalhar. E para minha surpresa quase todos os ouvintes ligaram para falar comigo e desejarem um bom aniversário. Pessoas que nunca vi mas com quem já contactei muitas vezes ao telefone. E que me tratam, a mim e a muitos colegas, com o carinho com que tratam as famílias e as pessoas de quem mais gostam.

O dia passei-o no meu sítio preferido, a praia, a fazer o que mais gosto, a apanhar sol e a dar mergulhos no mar. Ou simplesmente sentado na areia a observar as ondas.

A noite foi passada com jantar em família e amigos em casa.

Sempre por entre muitos telefonemas e mensagens. Quase ninguém falhou.

Não gosto de fazer anos. Mas gosto que se lembrem de mim nesta data.

quinta-feira, maio 8

Apenas e só

A verdadeira amizade é total, presente a todas as horas e em todas as circunstâncias da vida.

quarta-feira, maio 7

Ainda na Páscoa

Passados alguns anos, anos demais, voltei ao sítio onde costumava passar a Páscoa, Figueiró da Granja, algures entre a Guarda e Viseu. As famílias com casa de férias na aldeia visitam-se no fim-de-semana de Páscoa, com muita comida e bebida à mistura, numa festa que dura até altas horas da madrugada. Foi bom voltar aos ovos verdes, batatas albardadas, peixinhos da horta e cabrito, mesmo que tenha sido apenas no dia seguinte.