Sou como o Rock in Rio
Falta um dia... para as férias!
«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector
Hora de almoço. Sítio do costume e companhia de todos os dias. O positivismo versus negativismo foi tema de conversa. Se pensarmos nas coisas más que não queremos é óbvio que elas vão acontecer. Se desejarmos as coisas boas é ainda mais óbvio que elas vão suceder. Será assim tão claro?
Gene de tigre-da-tasmânia regressa à vida em ratos
Coimbra, Queima das Fitas. Já há alguns anos que não ia à festa dos estudantes, muito provavelmente porque já não o sou há três anos. Muitos apelidam as queimas de negócio, de bandos de alunos grunhos e bêbados, de manifestações básicas e sem sentido. O que os outros pensam, mais uma vez na minha vida, não parece contar muito. O que importa é a reunião de um grupo giro, disposto a divertir-se sem grandes ondas.
Não gosto de fazer anos. Não é segredo para ninguém. Este ano passei as duas primeiras horas a trabalhar. E para minha surpresa quase todos os ouvintes ligaram para falar comigo e desejarem um bom aniversário. Pessoas que nunca vi mas com quem já contactei muitas vezes ao telefone. E que me tratam, a mim e a muitos colegas, com o carinho com que tratam as famílias e as pessoas de quem mais gostam.
A verdadeira amizade é total, presente a todas as horas e em todas as circunstâncias da vida.
Passados alguns anos, anos demais, voltei ao sítio onde costumava passar a Páscoa, Figueiró da Granja, algures entre a Guarda e Viseu. As famílias com casa de férias na aldeia visitam-se no fim-de-semana de Páscoa, com muita comida e bebida à mistura, numa festa que dura até altas horas da madrugada. Foi bom voltar aos ovos verdes, batatas albardadas, peixinhos da horta e cabrito, mesmo que tenha sido apenas no dia seguinte.