Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

segunda-feira, março 2

Porcos na estrada

Num acesso irreflectido logo pela manhã, ao sair de casa, estava a atravessar a rua pelo meio da fila de carros e uma senhora deitou a beata do cigarro pela janela. Virei-me e disse-lhe: ‘Que grande porcaria, pelamordedeus’ e apontei para a beata. Segui o caminho meio envergonhado mas depois cheguei á conclusão que quem devia ter vergonha era a senhora. Ela e todos os que deitam as beatas de cigarro para o chão, mas também os papéis, os caroços de fruta e outras porcarias. Se calhar uma fiscalização apertada e não uma fiscalidade verde (que como é óbvio os tugas conseguiram contornar) não seria mal pensada. Educavam-se os bárbaros e sacavam-se mais uns impostos.

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