Quebra-costas
Coimbra, Queima das Fitas. Já há alguns anos que não ia à festa dos estudantes, muito provavelmente porque já não o sou há três anos. Muitos apelidam as queimas de negócio, de bandos de alunos grunhos e bêbados, de manifestações básicas e sem sentido. O que os outros pensam, mais uma vez na minha vida, não parece contar muito. O que importa é a reunião de um grupo giro, disposto a divertir-se sem grandes ondas.
Primeiro Garraiada na Figueira da Foz. Nunca tinha ido a uma garraiada e a opinião mantém-se: pobre touro que sofre com a estupidez humana.
Depois seguiu-se um mergulho nas águas bravas da Figueira nesta altura do ano, perto das oito da noite. Excelente para retemperar o espírito e as forças.
Depois de um jantar em Coimbra em que a comida era o menos importante lá seguimos rumo ao Queimódromo, do outro lado do Mondego, em campos de Santa Clara. James sempre brutais, músicas cantadas a uma só voz.
E depois foi só seguir a festa, atrás de pés que só pararam de dançar em cima dos balcões quando a música parou, já o sol ia lá em cima.
E por fim o grande descanso do guerreiro.
Um grande fim-de-semana para recordar, um excelente regresso às queimas, uma prova que a festa dos estudantes não é só para grunhos que não sabem beber.
1 Comentários:
a queima pode ser um grande negócio para alguns, mas é muito mais do que uma simples troca de notas por copos de plástico cheios de alegria falsificada! a queima é e será sempre o grande ponto de encontro para os que, certamente com eterna saudade, viveram e se dedicaram a essa cidade encantada!
enquanto houver queima em coimbra, haverá sempre um grande pretexto para dar "o saltinho" e reencontrar os capas negras do tempo passado.
classificar a queima como um negocio de bebados, é apenas um modo triste de ver as coisas.. esperemos que essa ideia acabe...
viva a queima e a doce coimbra! *
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