Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

terça-feira, março 25

All

I said go if you wanna go,
Stay if you wanna stay
I didn't care if you hung around me
I didn't care if you went away

And I know you were never right
I'll admit I was never wrong
I could never make up my mind
I made it up as I went along

And though I treated you like a child
I'm gonna miss you for the rest of my life

All I need is a miracle, all I need is you
All I need is a miracle, all I need is you
All I need is a miracle, all I need is you

I never had any time
And I never had any call
But I went out of my way just to hurt you,
The one I shouldn't hurt at all

I thought I was being cool
Yeah, I thought I was being strong
But its always the same old story
You never know what you've got 'til its gone

If I ever catch up with you
I'm gonna love you for the rest of your life

All I need is a miracle, all I need is you (all I need is a miracle)
All I need is a miracle, all I need is you (all I need is a miracle)
All I need is a miracle, all I need is you

And if I ever catch up with you
I'm gonna love you for the rest of your life

All I need is a miracle, all I need is you (all I need is a miracle)
All I need is a miracle, all I need is you (all I need is a miracle)
All I need is a miracle, all I need is you (all I need is a miracle)
All I need is a, all I need is a,
All I need is you (all I need is a miracle)

domingo, março 23

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Há várias formas de matar um homem para além de tirar-lhe a vida.

domingo, março 16

Regredimos?

Estamos no século XXI mas parece que nos estamos a esquecer dos direitos sociais do trabalhador conquistados a muito custo no século XX.

«Eu faço o que me mandarem», ouve-se cada vez mais. Não se questiona a razão, não se tenta pensar em alternativas, faz-se sem discussão, por mais absurdo, sem nexo ou injusto que possa parecer.

«Se for preciso abdico das férias nesta altura». Mais um flanco que se abre à entidade patronal, que vê a questão resolvida na altura e não pensa mais sobre o assunto.

«Não há ninguém para fazer? Foram-se embora três pessoas? Não faz mal, colocam-se estagiários». E o ciclo continua. Os poderosos engordam mais um pouco, os «dowstairs» apertam mais o cinto e em vez de trabalharem por dois fazem-no por três.

Assim continua o circo do mundo do trabalho do novo século, porque nós deixamos, não nos queixamos nem fazemos ondas, e porque os «upstairs» não perdem um minuto com aquilo que não os rodeia.

terça-feira, março 11

Let's look @ the bright side of life

Andamos presos ao acessório e esquecemo-nos do essencial? Nos últimos tempos tenho falado com algumas pessoas sobre o que nos faz feliz ou sobre o que nos deixa satisfeitos? O grande mote surgiu com o filme «O lado selvagem», quando um menino rico norte-americano deixa tudo para se descobrir a caminho do Alaska, no meio do nada mas acompanhado por tudo, despido perante a Natureza e desligado do acessório.

Que atitude temos nós perante a vida? Estamos felizes por acordar de manhã? Estamos felizes por sermos saudáveis? Estamos felizes por podermos ver o sol brilhar? Estamos felizes por termos liberdade de expressão de movimentos? Estamos felizes porque sim?

Ou somos negativos, passamos a vida a lamentarmo-nos. Porque alguém não olhou. Ou não olhou para trás. Porque alguém não telefonou. Porque houve um mal-entendido e somos orgulhosos e não queremos dar o braço a torcer, mesmo sabendo que dessa forma a situação seria resolvida. Porque desconfiamos do que nos dizem e do que nos fazem. Porque não sabemos, ou não queremos, intepretar. Porque as coisas não aconteceram na hora que queríamos ou tínhamos projectado. Porque somos mimados, porque não estamos habituados a partilhar, a sentir ou a pensar pelo outro. Cada vez mais somos negativos porque sim.

Por mim, oficialmente, chega.