Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

segunda-feira, outubro 2

Alcatrão

As luzes ofuscantes do painel de bordo, sob o fundo negro, apontam quase a uma da manhã. O barulho do ar cortado rente como uma lâmina invade os ouvidos. Lá em baixo, as riscas brancas, entrecortadas, rasgam o chão preto. Vamos depressa, muito depressa. Mas parece que nunca mais chegamos ao destino. Será que estamos congelados no tempo? Ou será que o espaço, pegajoso, nos prende ao chão?

1 Comentários:

Às 10:17 da manhã , Blogger Dad disse...

Mais um belo texto!

Bjinhossssss

 

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