Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

segunda-feira, setembro 11

Onze

Por estes dias todas as atenções estão viradas para o 5º aniversário dos ataques ao World Trade Centre e ao Pentágono a 11 de Setembro de 2001. Os filmes «Voo 93» e «WTC» já correm as telas de cinema do mundo e os documentários, análises e debates inundam as televisões, jornais e revistas. Um dos últimos que vi questionava a veracidade dos atentados… No Pentágono não teria embatido nenhum avião, nas Torres Gémeas teriam existido bombas que causaram o desmoronamento e o United 93, que seguia rumo à Casa Branca, não se despenhara, tendo sido visto depois disso em pleno voo.

E estas premissas foram atribuídas, neste documentário, ao governo dos Estados Unidos.

Teriam os líderes americanos atacado o seu próprio cérebro de segurança no Pentágono?

No WTC, dizia o autor da peça televisiva, teriam sido colocadas bombas nas duas semanas anteriores aos atentados. Mas como? E de novo o autor respondia: a segurança dos edifícios estava a cabo de Bush, não o presidente mas alguém da família, que terá facilitado a tarefa…

E o United 93. Se o avião não foi desviado e não se despenhou, os ocupantes não morreram? Os familiares que hoje choram estão a ser pagos para isso?

Mais à frente, existem duas gravações de Bin Laden, uma dizendo que não foi o responsável por estes atentados, outra dizendo que sim. No documentário é-nos dito que o segundo vídeo é falso. Não quero dizer nem sei se Bin Laden é ou não o culpado. O que questiono são as insinuações sobre o facto do governo dos Estados Unidos estar por trás do 11 de Setembro. Se foi tudo uma encenação, terá Blair programado o 7 de Julho em Londres e Aznar o 11 de Março em Madrid?

Os factos indicam que as investiçaões americanas deixam sempre muitas perguntas e questões por resolver, mas neste caso parece-me que a teoria da conspiração está a ir longe de mais. Morreram quase três mil pessoas. Pensemos nelas hoje e sempre.

2 Comentários:

Às 11:03 da tarde , Blogger Marco Aurélio disse...

Pedro

Acho que os Ianques deviam se lembrar também dos mortos do Vietnã, Iraque, da Nicarágua, e de outras matanças que eles promoveram. Sem falar nos regimes ditatoriais que se instalaram na América Latina com o apóio do Tio Sam. O número de vítimas foi bem mais elevado do que a dos atentados as torres gêmeas. De qualquer jeito sempre os inocentes é que morrem, como no caso do WTC.

Um abraço

Marco Aurélio

 
Às 4:21 da tarde , Blogger João Moutinho disse...

Um acto criminoso, sem atenuantes!

 

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