Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

sábado, junho 2

Pintas brilhantes a latejar

O miradouro do jardim está ali escondido e quase ninguém dá por ele. Quem lá vai é porque conhece. Ninguém vai ao engano. Dali avisto uma nesga de rio, as copas das árvores frondosas, o recorte dos prédios do largo grande lá ao fundo. A serra no horizonte e as casas antigas juntam-se ao grupo, com banda sonora dos sinos da igreja e dos corvos lá em baixo. É mais um dos locais secretos e sagrados que todos nós temos e guardamos. Onde nos dirigimos quando nos sentimos perdidos, sem orientação ou quando queremos recuperar bons momentos ou ainda inspiração para os passos que se seguem. Porque o tempo não pode parar. Mesmo que o desejemos com muito força, cerremos os olhos até doer e fechemos os punhos até rebentar.

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