Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

quarta-feira, maio 23

Lisbon story

Parecia uma cena de um filme europeu, estilizado, elegante e alternativo. No Largo do Carmo, em frente ao Convento, seis casais dançavam, rodopiando ao som de um acordeão que recordava Tiersen. Iluminados pelos candeeiros de rua que lutavam num duelo desigual com a luz da lua e das estrelas os doze pés calcavam o solo de mármore num barulhinho constante que recordava as tropas de Abril que há 33 anos ali libertaram Portugal. O tempo parou naqueles dez minutos em que ali nos sentámos e demos graças por estarmos vivos.

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