Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

domingo, dezembro 21

O Natal de Lisboa

Nesta altura de Natal chovem as crónicas e os relatos daqueles que vão passar o Natal a terra das origens. Falam da lareira acesa, dos doces especiais, do frio, da família.

Eu sempre passei o Natal em Lisboa e felizmente também tenho cá tudo isso. Há lareira acesa, há doces especiais (ou não fossem todos uns excelentes cozinheiros), há frio (e parece que de ano para ano há cada vez mais) e há a família sempre especial (já vamos sendo menos à mesa, mas faz parte).

Gosto muito de passar o Natal em Lisboa. Tal como no Verão, a cidade fica vazia. Há um silêncio nas ruas que convida à reflexão. Há muitas luzes de Natal por todo o lado. E há a sensação que estamos junto dos que mais gostamos e dos que mais gostam de nós.

Os dias antes é que são para esquecer. Pessoas que se atropelam nos passeios, carros que apitam na estrada, lojas a abarrotar. E pior que tudo, as filas intermináveis no trânsito, seja para ver as luzes de Natal, seja para ver a árvore gigante do Terreiro do Paço (tradição que terminou em boa hora).

Mas seja na serra ou na cidade, o especial do Natal está cá dentro e como nós o encaramos.

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