Crónicas de Leeds – Dia 3
Visita ao centro da cidade. As ruas centrais são um centro
comercial gigantesco, com telhados de vidro e acrílico a unir os edifícios,
quase como as Galerias Vittorio Emanuele II em Milão. Há no entanto pouca
variedade, faltando o toque multicultural que caracteriza Lisboa. Pelas ruas há
cantores ambulantes, alguns dignos de palcos mais grandiosos. Não há metro em
Leeds nem sequer está previsto, mas as cidades do Norte de Inglaterra venceram
a batalha contra o centralismo de Londres e vão ter as inaugurais linhas de
comboios rápidos.
Ao contrário de Londres, Leeds não é uma cidade monumental.
Aliás, como todo o Norte de Inglaterra, é uma zona essencialmente industrial.
Mas a avenida central vale a pena, ladeada de inúmeros edifícios vitorianos,
dignos de uma das maiores cidades do país. Aqui e ali vêem-se cúpulas de
igrejas mais antigas, mas de pedra escura, quase negra. Serão igrejas
anglicanas, mas de facto nada que se compare com a profusão de igrejas,
capelas, mosteiros e catedrais que dominam o Portugal católico.
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