Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

segunda-feira, abril 16

Origami

Os meus últimos anos têm-se pautado por um ziguezague enorme de sítios, pessoas, sentimentos e situações. Vivo (n) um turbilhão de sentimentos como dizia um heterónimo. Procuro sempre algo melhor, que me preencha e satisfaça, não me contento com o bom, não convivo com o bem. Busco o óptimo e o ideal. Por isso também me chamam (ou pensam) de salta-poçinhas. Instável, pouco lutador, mimado. Quando é exactamente o contrário. As poças que salto são para me desviar da chuva, da lama e do pântano. Olho sempre para a frente, por mais que me tenha que desviar, que tenha que andar 100 quilómetros de atalho para poder ultrapassar o desfiladeiro. E atravessá-lo.

4 Comentários:

Às 11:46 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Compreendo-te;)

***
Dark Moon

 
Às 7:40 da tarde , Blogger Héliocoptero disse...

E eu que quando vi o título desta entrada pensei que andavas mesmo a fazer origami :p

Não sendo e, depois de ter lido o teu texto, apenas te posso desejar muita força e que faças muitos manguitos a quem te julga mimado ou pouco lutador ;)

 
Às 10:44 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

pois, e ainda há o pata Jagura no Apolcalypto que saltou!

um novo começo

py

 
Às 10:44 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

ups: Pata Jaguar

py

 

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