Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

segunda-feira, abril 9

Cacos e caquinhos

No outro dia fui à Feira da Ladra. É de facto um mundo à parte. Se a história fosse um bolo daqueles que vemos na banda desenhada ali estaria com certeza um fatia bem grande da história de Lisboa e do país. Quadros, roupa, jóias, móveis, sapatos, gira-discos, loiça, espelhos, discos de épocas distantes, na Ladra há de tudo. E em cada banca fui encontrando peças de arte já conhecidas nas várias casas de família. Porque uma visita à Feira da Ladra deixou-me esta sensação, a de visita a casa das pessoas, aos seus objectos, as coisas com as quais convivem todos os dias e que nos conhecem melhor do que qualquer outra pessoa.

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