Gramas de peso
E afastou-se do bulício, do sítio do banco. Rumou para ir dar uma volta. Apanhar ar. Animar-se. Afastar tristezas e vontade de chorar (as lágrimas vieram mais tarde). Sentia-se diferente de todos e afastado de tudo. Posto de lados por ele próprio e pelos outros. Sentou-se noutro banco que não aquele do qual havia saído para ver o céu e o rio.
Ergueu-se e seguiu a esquadria das ruas e dos edifícios, que afinal não são tão direitos quanto se diz. Perdeu-se de novo nas luzes. Embrenho-se na multidão. Abafou-se nos sons da noite. Daqui a umas horas tudo passou. Até à próxima crise. Ele segue a direito.
4 Comentários:
De vez em quando é necessário perder umas gramas de peso (mais umas lágrimas menos um "peso" em cima).
Não está(s) só. Outros há assim. Mas os campos estão cheios de lírios selvagens...
py
Tristeza e melancolia...a vida é feita muito mais de isso do que do resto...e de medos...também...
Quando nasce o sol tudo se apazigua...
Gostei como sempre da reflexão do texto.
Beijinhos grandes,
Não fora o trabalho noturno e convidava-te para vires ao jantar dos bloggers no dia 14 de Abril.
Se quiseres ver como é vai ao Momentos e clica onde eu indico para entrares no blog OS CONVIVAS DO COSTUME.
Se puderes vir, diz-me que és meu convidado.
Beijinhos,
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial