Nos dias de hoje
No outro dia fui à cerimónia de entrega de diplomas da minha pós-graduação. Muitas das pessoas já não via desde o final do curso, há cerca de um ano. A pergunta esperada, temida, lá surgiu de todos os lados… «Então grande Pedro, que estás a fazer agora?» A resposta veio, atabalhoada, trapalhona, envergonhada e indesejada. «Pois agora estou de novo à procura. Isto está muito complicado, já sabes.» É embaraçoso o facto da questão nos invadir todos os dias, nos consumir a mente e nos enfernizar a vida. Mesmo quando a busca é incessante, permanente e, na maior parte das vezes, inglória.
Lamento viver numa época em que Portugal, e de certa forma todo o mundo ocidental, vive a pior crise das últimas décadas, a nível económico, social e de mentalidades. O século XXI chegou mas parece que andámos para trás.
11 Comentários:
É preciso força e coragem. São tempos difíceis quando se procura emprego. E é preciso não meter coisas na cabeça, do tipo "vou trabalhar nisto, e naquele local, etc"
Às vezes até surgem surpresas que nos trazem felicidade inesperada (quando e onde pensávamos ser impossível)
Um grande abraço de coragem de quem já passou por isso tudo. ;)
Vai à luta! Seja onde for, com o que for e com quem for. E sobre a tão temida pergunta... não vale a pena a evitares. É dificil mas nada como ficar ocupado para que ela deixe de acontecer. Seja no for, determinação, se se faz questão.
bem-vindo ao clube do "procura emprego". : (
Então e depois quem é que ia comigo lavar o carro às 3am?
Atrás de tempos...outros tempos hão-de vir!
Abraços
Atrás de tempos...outros tempos hão-de vir!
Abraços
Grande Tigre da Tasmânia, a vida dá-nos cada lição...!
Um dia, há muitos anos atrás, andava eu chateando toda a gente por não encontrar trabalho, e pedi a uma Amiga, Knight of Bahá'u'lláh, que me arranjasse trabalho nas minas se preciso fosse.
Estava desesperado.
Essa querida Amiga, perguntou-me se eu fazia ideia de quantos jovens perdiam a vida naquelas malditas minas de Volfrâmio, ao que lhe respondi que não, não fazia ideia.
A verdade é que eu estava disposto a fazer fosse o que fosse, pois o desespero era grande. Então essa querida Amiga, perguntou-me se eu conhecia A Epístola de Ahmad, ao que respondi que não.
Perguntou-me em seguida se eu tinha um Livro de Orações e eu disse-lhe que não, embora já fosse bahá'í e tivesse lido muitos livros bahá'ís, nunca tinha tido um Livro de Orações.
Então essa Amiga, juntamente com outra Amiga que também já está no Reino de Abhá, compraram-me o Livro e ofereceram-mo mostrando-me a Dita Epístola.
Quando a li, em privado, nos meus aposentos fiquei fascinado com a promessa de Bahá'u'lláh, e a verdade é que desde essa altura nunca mais me faltou trabalho pois vieram convidar-me para trabalhar numa grande empresa e puseram-me à frente de um projecto afim de ser eu a concretizá-lo.
Consegui e, a partir daí a minha vida deu um passo em frente como eu nunca teria imaginado. Tive inclusivé de rejeitar algumas prostas aliciantes em detrimento de outras ainda mais aliciantes.
Hoje dou graças a Deus por aquelas almas puras se terem lembrado de mim na minha aflição. Que Bahá'u'lláh mantenha estas duas Amigas: Ilda Xavier e Ana Costa na Sua Santa Presença.
Que sejas abençoado como eu fui. Tu mereces!
E como diz o Mário:"Atrás de tempos, vêm tempos e, outros tempos hão-de vir".
É um aforismo popular mas que não deixa de estar certo.
Um abraço.
Opah, sempre que quiserem bisbilhotar a tua vida tu respondes: tirei um ano de luxuria e extravagância para tirar a barriga de misérias depois de tanta "griffe intelectual"
Força, coragem e um grande abraço!
Se calhar não foi só o mundo que andou para trás; foste tu também que andaste para a frente e ainda não sabes como repôr a sincronicidade entre a tua consciência e aquilo que este mundo quer, nomeadamente na área da informação.
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