Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

quinta-feira, março 8

Mareando

Trago no meu quarto memórias do que vivi. Um osso de baleia de Vila Franca do Campo, uma pedra-pome das Melícias em Ponta Delgada, conchas, búzios e madre-pérolas do Meco, da Caparica, do Cabedelo e da Ursa, areia espalhada de todas as praias onde já fui. Trago o mar no meu quarto. Se fechar bem os olhos e me concentrar consigo cheirar a maresia e escutar as ondas a beijarem a praia.

Trago o mar no meu quarto.

4 Comentários:

Às 3:05 da tarde , Blogger Dad disse...

Que lindo, Pedro!

Sei o que sentes. Eu também tenho uma mística própria no meu mundo e no meu quarto.

Beijinho,

 
Às 12:09 da manhã , Blogger Dark Moon disse...

É fantástico não é?

***
Dark Moon

 
Às 11:52 da manhã , Blogger Inês disse...

Tabém quero o mar no meu quarto, mas infelizmente não o tenho assim tão presente. Só mesmo na minha imaginação. Tu devias ser um marinheiro, um lobo do mar. Larga já o jornalismo:)

 
Às 1:30 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

hoje está um dia soalheiro e vou dar um passeio solarengo, a ver se encontro javalis e uma pedra-pome(s) (?)

py :-)

 

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