Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

quarta-feira, novembro 8

Coisas de miúdos II

Como quase todos os miúdos, na secundária tive uma queda (o chamado «crush») por uma professora. No meu caso foi uma professora de Português. Ao contrário da maioria dos docentes que tive ao longo de vários anos, de várias turmas e de várias escolas, a professora de Português era uma miúda (de espírito) como nós. Brincava com as palavras, ia a concertos de música e falava deles, alinhava nos jogos, nas visitas de estudo estava quase sempre connosco e não com os colegas, deu-nos o número de telefone, procurava explicar as nossas posições nas reuniões de turma e no Conselho Directivo, enfim, era mais uma de nós do que uma deles. Quando acabou o 12º ano ainda passei algumas vezes pela escola para a cumprimentar e falarmos um pouco.

Provavelmente vou-lhe dar uma telefonadela um dia destes, à professora de português CT.

1 Comentários:

Às 5:05 da tarde , Blogger Deeper disse...

Pois... estas paixonetas dos tempos do liceu. Como nunca foram concretizadas são eternas, e bonitas!

 

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