Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

sábado, fevereiro 11

Pedaços de memória

Há músicas que nos transportam de volta a situações, sítios e pessoas que já vivemos. Da última vez que andei a arrumar os cd’s (demasiados) que tenho cá por casa dei com umas gravações que fiz enquanto estava em Paris. Logo à memória me vieram os momentos em que os ouvi, normalmente à noite, em substituição da, digamos, «estranha» televisão francesa, quando estava a cozinhar na minha micro-cozinha ou quanda estava no duche e os acordes inundavam o prédio inteiro. Lembrei-me também de quando e onde os gravei, a fazer pirataria no escritório, lá para os lados da Avenue Foch e da Avenue de la Grande Armée. Ou ainda de quem os pedi emprestados, a Gloria dos cabelos ruivos encaracolados, com o seu imponente estúdio no centro da cidade. Pedaços de memória.

2 Comentários:

Às 2:26 da tarde , Blogger Luz Dourada disse...

Boas memórias, espero!Beijinhos e
Bom fds!

 
Às 11:27 da tarde , Blogger Filipe disse...

Sim, a música é a minha máquina do do tempo capaz de me recuar ao passado. A única que me faz sentir o mesmo que senti durante momentos difíceis com a mesma ou maior intensidade. Chega mesmo a destapar antigas feridas. É a verdadeira cura para a amnésia. Entao se fôr Sigur Rós...
E depois há aquelas que nos fazem lembrar de momentos verdadeiramente inesquecíveis, passados com alguém muito especial ou até mesmo um momento solitário. Não há nada melhor que assistir ao pôr-do-sol na praia ao som de Fields of Gold!

 

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