Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

terça-feira, janeiro 3

Morte lenta

Morreu Carlos Cáceres Monteiro, ilustre jornalista, analista de referência, histórico da comunicação social. Confesso que me chocou muito o desaparecimento de Cáceres Monteiro. O antigo presidente do Sindicato dos Jornalistas, antigo Director Geral para a Comunicação Social, antigo correspondente da revista espanhola Cambio 16, antigo director do Jornal Sete, co-fundador e director adjunto de O Jornal, vencedor do Prémio Gazeta do Clube de Jornalistas, jornalista do Ano 2002 pelo Clube Português de Imprensa, antigo director da Visão, e até hoje director editorial do grupo Edimpresa (o currículo resumido de um profissional gigante) é um marco para muitos que gostam do jornalismo e que vivem o jornalismo. As suas crónicas à quinta-feira na Visão vão fazer muito falta. Aliás, foi Cáceres Monteiro um dos grandes responsáveis pela referida revista ter hoje a projecção que tem (embora a Visão já tenha vivido melhores dias em termos de qualidade). Os seus comentários na televisão vão ser recordados com saudade, aquele timbre de voz que transbordava sabedoria e conhecimento de causa.

Caio no chavão, sem me importar: o jornalismo português morreu hoje mais um pouco.

1 Comentários:

Às 9:40 da tarde , Blogger Dad disse...

Puxa! Foi mesmo um grande choque para mim que o conheci e apreciava o seu estilo de escrever e de conversar. Estão a desaparecer muitos dos homens que opinavam e ajudavam a formar nalguns círculos dos portugueses. Vê lá se começas a comentar pois estás na calha e é preciso bons comentadores políticos.

 

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