Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

terça-feira, janeiro 24

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Por vezes parece que o melhor que temos a fazer é ficar quietos no nosso canto, não fazer alarido e deixar a tempestade passar e a poeira assentar. É melhor ficarmos ocultos na sombra enquanto de noite a cavalaria dos fantasmas atravessa os corredores, passa ao lado do nosso quarto e rasa a nossa porta.

Falar, fazer, agir, mostrar, parece apenas piorar as coisas, como um trapalhão descoordenado que numa loja de cristais tenta passar incólume e despercebido.

Por vezes é melhor fechar a concha e só abri-la quando as condições estiverem de novo normais.

Remar sozinho contra a maré pode parecer glorioso, desde que minimamente realista. Há que saber dar o salto na altura certa.

Até já.

1 Comentários:

Às 8:38 da manhã , Blogger Dad disse...

Boa reflexão! Na vida, a maior parte das vezes é assim mesmo que devemos agir....
Beijinhosssss

 

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