Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

quinta-feira, dezembro 1

Reflexão sobre as Presidenciais 2006

Estamos a cerca de dois meses das eleições presidenciais e o panorama não se afigura nada animador. De um lado temos Mário Soares, que está, de facto, em boa forma física, mas que acumula gaffes no seu discurso não-estruturado e ziguezagueante. Que continua a afirmar que não queria ser candidato mas que mesmo assim seguiu em frente. Estará Soares contrariado?

Por outro lado temos Cavaco Silva, que não fala, não diz nada, não se mostra, joga pelo seguro para não se comprometer, que passa a ideia que nada sabe e nada reflecte, que quer é que este processo electivo acabe depressa para pode ir descansado para Belém.

No campo dos principais candidatos está ainda Manuel Alegre, que começou bem, com fôlego e promessa de algo diferente, mas que lentamente tem cedido às tricas com o PS, Sócrates e Soares. E tem feito birrinha ao não ir ao Parlamento exercer o seu cargo de deputado, para o qual foi eleito. E, mais grave ainda, faltou à votação do Orçamento de Estado. É como numa empresa privada o funcionário faltar à reunião mais importante do ano. E aí seria despedido, o que não pode acontecer no Parlamento com Manuel Alegre.

Quanto a Francisco Louçã, continua com as suas cada vez mais cansativas traulitadas costumeiras, no seu tom destrutivo que em vez de agregar afasta as pessoas.

Por fim temos o simpático Jerónimo de Sousa que é... simpático, apenas.

Em conclusão, o panorama das já chamadas eleições mais mediáticas de sempre é pobre, muito pobre, e quem perde somos todos nós.

1 Comentários:

Às 8:10 da tarde , Blogger Maria Lagos disse...

Estou farta destas eleições! Isto são eleições?....realmente???

 

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