Até amanhã
O mar ondula e ruge calmamente. A areia começa, levezinha, a enrolar e a percorrer o seu caminho. As gaivotas, estarão felizes ou tristes?, vagueiam em círculos fechados sob o céu azul, um azul difícil de alcançar. Lá ao fundo, na linha do horizonte, será a Atlântida?, o Sol, orgulhoso e inchado de laranja, começa a despedir-se no seu número final. Até amanhã.
4 Comentários:
Lá ao fundo são as terras ocidentais, as Ilhas Afortunadas, a Terra do Eterno Verão, as praias escondidas, os Campos dos Imortais, onde as colheitas crescem naturalmente e a abundância é imensa.
Como diria um poema do Tolkien:
"Para o mar! Para o mar! Para o Ocidente longinquo!" ;)
O som das gaivotas trai os meus sentimentos e os meus sentidos, por isso as acho mágicas como dizia Richard Bach em Fernão Capelo Gaivota.
Um abraço querido amigo.
Gostei imenso de te ver de volta ao blog e com textos tão bonitos!
Beijinhos, jornalista e poeta!
Belo texto!
Tenho tantas saudades do mar...
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