Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

quarta-feira, janeiro 11

China world

Ao sítio onde trabalho chegou no início desta semana uma comitiva de chineses. Mais uma viagem exploratória, de negócios, pensei eu. Esta tarde cruzei-me com um deles nos corredores. Conclusão: trabalham agora aqui, num espaço por excelência dedicado às novas tecnologias e à ciência.

A China confirma então a sua posição como grande potência mundial, não se ficando pelos incontáveis restaurantes low cost fast food que dominam cada esquina das cidades ocidentais, assumindo-se como líder nas áreas de ponta do desenvolvimento tecnológico. É a invasão amarela, como muitos lhes chamam. Esperemos é que seja pacífica. O seu valor acrescentado é bem vindo a Portugal (e ao Ocidente), mas não as condições sub-humanas do seu regime e da sua filosofia quase escravizante de trabalho (que lhes permite o baixíssimo custo de produção).

1 Comentários:

Às 6:40 da tarde , Blogger Maria Lagos disse...

É horrível pensar que aqueles trabalhadores que nos trazem produtos de tão baixo custo, trabalho em situações quase sub-humanas.
Na realidade lembro-me do tempo da emigração para a França e para o Luxemburdo e as condições que os nossos emigrantes ali tinham. Lembro-me quando numa rua em énéve, ouvi chamar os portugueses de "couchons"! Isso ficou gravado na minha memória e acho que nunca desculpei os suiços por isso; hoje não quero ser eu a fazer isso com os chineses. Tenho pena da escravatura, seja ela branca ou amarela...

 

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