Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

sexta-feira, outubro 14

O que se passou Domingo?

As eleições de Domingo confirmam que os portugueses estão cada vez menos tolerantes aos políticos, aos partidos e às medidas difíceis mas necessárias. Estamos a cair no laxismo e no facilitismo, em que todos concordam com os cortes estatais, desde que não sejam no nosso umbigo pequenino e individual.

Corremos o risco da instabilidade governativa instalar-se definitivamente, tal como nos tempos da I República (com colectivos de Governo com a duração de poucos meses). Eleições sucedem-se a eleições, tudo se muda e nada se constrói, a visão a curto-prazo e mediatista são a nota dominante.

1 Comentários:

Às 10:22 da manhã , Blogger Héliocoptero disse...

A isso chama-se a fraca qualidade da classe política: populacha, com pouco sentido de responsabilidade, falta de visão a longo prazo e fechado no seu próprio umbigo partidário.

E também só é de fraca qualidade porque, malgrado as suas tremendas asneiras e o trabalho de honrosos poucos (mas bons), tanto eleitos como eleitores, continua-se a cair em Valentis e Fátimas, a acreditar em discursos do 'está mal porque não é do meu partido' (ou é bom porque é) e, o pior de tudo, achar que a solução é não votar...

Quantas pessoas presentes num comínio conseguem nomear três propostas específicas do partido que estão ali a apoiar? De certo modo, temos os polítios que merecemos.

 

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