É o que se leva
Estão a chegar ao fim as férias e volta em mim aquele sentimento do último mergulho no mar do Algarve na infância.
Apesar de tudo os músculos do pescoço já não estão tensos e duros como pedra como é costume. Por pouco tempo já que na segunda-feira a rigidez deve voltar.
Apesar de serem férias, duas semanas, o trabalho foi um pensamento constante. Pela situação instável que se vive, pelos ecos muitas vezes negativos que me chegaram, enfim, deu para pensar em muita e muita coisa. A eterna pergunta: será que é mesmo isto que eu quero fazer? Custa-me estar longe da terra, das árvores, da Natureza. É doloroso viver de e para o relógio, para a contagem dos minutos que implacavelmente esquartejam o dia.
Mas deu sobretudo para perceber que nem todos são bonzinhos, e aliás até poucos o são; nem todos são bonzinhos como me ensinaram desde que nasci. Mais um mês e uma nova fase vai arrancar. As dúvidas vão persistir mas até lá espero que vibrem mais alto as memórias destas férias de sol e mar e praia e areia e finais de tarde tão fantásticos.
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