Zeca
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Zeca, hoje o dia é teu. Tal como teus e dos teus ideais deviam ser os dias. Não te conheci, só te conheço pelas palavras dos meus pais, pelas memórias dos amigos dos meus pais, pelas recordações da minha família. Especialmente gravei na memória uma festa de homenagem que te fizeram, a geração dos meus pais, numa quinta algures nos campos de Loures. Era um miúdo, um puto que não sabia nada, e que agora também não sabe. O que não vou esquecer é a voz de milhares de pessoas reunidas no Terreiro do Paço a cantarem a canção do 25 de Abril de 1974, a tua canção.
Parece que muitos já esqueceram Abril. Votam em Salazar para o melhor português, dizem que no tempo dele é que era bom, parece que têm saudades...
Zeca, para ti um abraço. Fraterno.
6 Comentários:
gostei da parte do fraterno, lol!!!
Há os que, sendo de tenra idade quando Zeca desapareceu, também têm saudades do trovador.
É bom e recomenda-se.
Arrepiei-me....
Mesmo com tantos anos como o 25 de Abril sinto um arrepiar sempre que ouço o Zeca Afonso, talvez por tanto ter ouvido falar dele.Tem versos simplesmente fantásticos.
Ai q comuna!!! :O
estou de volta maninho!
beijocas boas e doces
É por pessoas como tu, que não o conheceram mas avaliaram a dimensão da sua personalidade que ele ficará na história de Portugal.
Beijinho,
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