Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

segunda-feira, fevereiro 27

Book dating

No outro dia, para relaxar a cabeça e acalmar os pensamentos, fui-me perder no labirinto formado pelas bancas de uma feira do livro. Há quem opte por comer desenfreadamente chocolates, quem vá ver as montras, quem vá acelerar com o automóvel para a auto-estrada. Eu prefiro vasculhar livros, páginas e páginas, títulos mil, capas coloridas, pilhas de folhas de papel. E ficar alguns minutos a olhar o livro, a manuseá-lo, a abrir numa página à sorte lendo um parágrafo. De certa forma estou a conhecer o livro, como se se tratasse de um encontro entre pessoas. Em seguida decido se quero levá-lo, ao livro, comigo, se quero que ele passe a fazer parte da minha vida. Desta ocasião, que durou para cima de duas horas, trouxe cinco comigo.

3 Comentários:

Às 7:45 da tarde , Blogger Héliocoptero disse...

É preciso ter carteira que aguente essas compras espontâneas :p

Eu por cá tenho momentos desses, mas em alfarrabistas, que além de estarem organizados em rede e na internet, têm livros em excelente estado de conservação e a preços bastante convidativos. Sempre dá para satisfazer alguns anseios de leitor.

 
Às 10:00 da manhã , Blogger Luz Dourada disse...

Engraçado que eu faço o mesmo! É uma sensação interessante esta vizinhança para ver se dá em amizade ou não.
Beijinhosssss

 
Às 8:31 da tarde , Blogger s disse...

É pena não ser tão fácil com as pessoas. Era bom se se pudesse abrir, ler, explorar alguém e depois poder levá-la connosco.

 

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