Tigre da Tasmânia

«Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida» C. Lispector

sexta-feira, agosto 19

Quem é o pedro?

«Quem sou eu? – disse eu
só que ninguém respondeu, ninguém
mas o que foi que me deu
para estar hoje assim?
Estou aqui, se estou
mas para onde é que eu vou, quem sou?
Toda a gente sabe mais ou menos quem é»

Sérgio Godinho, Os Amigos do Gaspar

Há várias formas de responder, e aqui seguem algumas tentativas, todas correctas mas nenhuma completa.

No dia 9 de Maio comemora-se o Dia da União Europeia. Foi também nesse dia, em 1981, que nasceu Pedro Rodrigo Aquino Vaz da Mota Marques. Nome sonante, extenso e complicado, por vezes aborrecido, mas que tem a sua razão de ser. O Aquino e Vaz são espanhóis, de raízes que se perderam no tempo e no espaço, algures entre Salamanca e Cáceres, mas que aqui estão para provar que, mesmo do lado de cá da fronteira, na generosa Cova da Beira, no olvidamos nuestros hermanos. O sentir beirão bate forte no peito de Pedro, ao compasso do adufe das suas raízes. O Mota Marques, nome que nos faz pensar em empresas e gestão, é um acaso feliz da grafia... Como gosta de dizer, Pedro é mais um habitante do mundo e acredita que a Terra é um só país e a Humanidade os seus cidadãos.

***

Os olhos a atirar para o verde, os cabelos quase louros no Verão, os lábios secos e carnudos e o nariz afilado compõe Pedro Marques. A descrição encaixa tanto num português como num espanhol, e é isso que Pedro é: um cidadão da Península Ibérica. As raízes perderam-se no tempo e no espaço, algures entre Salamanca e Cáceres, mas também na Cova da Beira e em Tomar. Como gosta de dizer, Pedro é mais um habitante do mundo e acredita que «a Terra é um só país e a Humanidade os seus cidadãos.»

***

Desde 1986, com a adesão de Portugal à então CEE, o dia 9 de Maio é comemorado no nosso país como o Dia da Europa. Alguns anos antes, no mesmo dia, em 1981, nasceu Pedro Marques. A coincidência é feliz, visto que Pedro identifica-se cada vez mais como um europeu, como membro de um continente cujo cunho está vincado na história da mundo.

***

Distinto num fato completo no meio de uma cerimónia ou descontraído com uns calções e t-shirt num court de ténis, o facto é que Pedro Marques sente-se à-vontade, de bem consigo próprio e com o mundo. É com um espírito positivo que encara o futuro, esperançado que haja espaço para si no mundo do Jornalismo.

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A timidez e a insegurança da infância já desapareceram mas a verdade é que nos olhos de Pedro Marques persiste uma certa inocência e até ingenuidade. Chegar até onde chegou é para si um troféu, mas Pedro sabe que apenas correu alguns, poucos, quilómetros da sua maratona.

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Quando o professor de ténis viu o rapaz franzino a correr para a bola e passar à frente do seu aluno Pedro pensou que algo estava errado... O rapaz franzino era Pedro Marques na sua primeira aula de ténis, quando ao ouvir chamar «Pedro» acorreu desastradamente ao apelo. A vida nos courts não começou da melhor maneira, embora Pedro hoje assuma que «já dá umas pancadas».

14 Comentários:

Às 3:34 da manhã , Blogger Héliocoptero disse...

Com tanta hipótese de resposta tens aí terreno para uns quantos heterónimos, lol. Agora vê lá se todos eles usam a carteira no bolso de trás :p

 
Às 11:03 da manhã , Blogger Maria Lagos disse...

Concordo com o helicoptero, mas acho a descrição e a distanciação em que a colocas óptima ou tu não fosses um distinto jornalista que ainda não encontrou o seu devido lugar. Algum dia há-de ser...

 
Às 5:45 da manhã , Blogger pedro disse...

És um malandreco Héliocoptero!

 
Às 5:47 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Pedro é pedaço de terra e de mar ancorado em uma esquina lusitana, cabelos ao vento, vida que se leva até não mais poder. Pedro dança com os olhos e pisa no chao dos que amam. Este é o Pedro Vaz e Aquino e Mota e Rodrigo que conheci no Monchique, no Algarves. Pedro, finalmente, é muito "sangue bom", para usar uma gíria carioca.

 
Às 7:12 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
Às 11:39 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

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Às 9:08 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
Às 9:50 da tarde , Blogger pedro disse...

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Às 9:54 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

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Às 10:23 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Apagaste tudo!!Isto é censura ó fascista da tanga!LIberdade de expressão é um direito, pá!!Não aguentas críticas, é?Granda menino que tu me saíste!Convencido

 
Às 10:23 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Meu caro, se vais apagar todos os comments que não te agradam, vais ter muito trabalho... se calhar mais valia deixares de ter um blog,não?

 
Às 10:26 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Para quem é religioso e acredita em deus, saiste-me cá um presunçoso...olha que deus não curte de vaidosos, tem cuidado!

 
Às 3:45 da manhã , Blogger pedro disse...

Concordo Urso Panda. Foi um reflexo apagar coisas destrutivas, mas a criação de um blog implica também essas coisas. Quanto aos comentários, cada palavra revela quem as escreve. Para o bem e para o mal.

 
Às 8:38 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

É... liberdade de expressão é fundamental mas os comentários de um blog deverão ser construtivos e não destrutivos ou achincalhantes.
A brincar, a brincar, pode-se destruir uma alma, tal como a brincar, a brincar se pode ajudar alguém a ter cada vez mais confiança nos amigos e no mundo em geral. Só faço este comentário porque "no meio termo é que está a virtude" e quem escreve deve pensar não se mascarar de anónimo para destruir. Não sou Cavaleira à procura do Santo Graal, mas pretendo ser, em cada dia, um pouco de luz!
Haja justiça, amizade e bom senso e não parvoíce que por aí já há demais. E se me quiserem bater, pensem duas vezes porque este comentário não se destina especidicamente a ninguém, nem ao blogger.

 

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