Quem é o pedro?
«Quem sou eu? – disse eu
só que ninguém respondeu, ninguém
mas o que foi que me deu
para estar hoje assim?
Estou aqui, se estou
mas para onde é que eu vou, quem sou?
Toda a gente sabe mais ou menos quem é»
Sérgio Godinho, Os Amigos do Gaspar
Há várias formas de responder, e aqui seguem algumas tentativas, todas correctas mas nenhuma completa.
No dia 9 de Maio comemora-se o Dia da União Europeia. Foi também nesse dia, em 1981, que nasceu Pedro Rodrigo Aquino Vaz da Mota Marques. Nome sonante, extenso e complicado, por vezes aborrecido, mas que tem a sua razão de ser. O Aquino e Vaz são espanhóis, de raízes que se perderam no tempo e no espaço, algures entre Salamanca e Cáceres, mas que aqui estão para provar que, mesmo do lado de cá da fronteira, na generosa Cova da Beira, no olvidamos nuestros hermanos. O sentir beirão bate forte no peito de Pedro, ao compasso do adufe das suas raízes. O Mota Marques, nome que nos faz pensar em empresas e gestão, é um acaso feliz da grafia... Como gosta de dizer, Pedro é mais um habitante do mundo e acredita que a Terra é um só país e a Humanidade os seus cidadãos.
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Os olhos a atirar para o verde, os cabelos quase louros no Verão, os lábios secos e carnudos e o nariz afilado compõe Pedro Marques. A descrição encaixa tanto num português como num espanhol, e é isso que Pedro é: um cidadão da Península Ibérica. As raízes perderam-se no tempo e no espaço, algures entre Salamanca e Cáceres, mas também na Cova da Beira e em Tomar. Como gosta de dizer, Pedro é mais um habitante do mundo e acredita que «a Terra é um só país e a Humanidade os seus cidadãos.»
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Desde 1986, com a adesão de Portugal à então CEE, o dia 9 de Maio é comemorado no nosso país como o Dia da Europa. Alguns anos antes, no mesmo dia, em 1981, nasceu Pedro Marques. A coincidência é feliz, visto que Pedro identifica-se cada vez mais como um europeu, como membro de um continente cujo cunho está vincado na história da mundo.
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Distinto num fato completo no meio de uma cerimónia ou descontraído com uns calções e t-shirt num court de ténis, o facto é que Pedro Marques sente-se à-vontade, de bem consigo próprio e com o mundo. É com um espírito positivo que encara o futuro, esperançado que haja espaço para si no mundo do Jornalismo.
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A timidez e a insegurança da infância já desapareceram mas a verdade é que nos olhos de Pedro Marques persiste uma certa inocência e até ingenuidade. Chegar até onde chegou é para si um troféu, mas Pedro sabe que apenas correu alguns, poucos, quilómetros da sua maratona.
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Quando o professor de ténis viu o rapaz franzino a correr para a bola e passar à frente do seu aluno Pedro pensou que algo estava errado... O rapaz franzino era Pedro Marques na sua primeira aula de ténis, quando ao ouvir chamar «Pedro» acorreu desastradamente ao apelo. A vida nos courts não começou da melhor maneira, embora Pedro hoje assuma que «já dá umas pancadas».
14 Comentários:
Com tanta hipótese de resposta tens aí terreno para uns quantos heterónimos, lol. Agora vê lá se todos eles usam a carteira no bolso de trás :p
Concordo com o helicoptero, mas acho a descrição e a distanciação em que a colocas óptima ou tu não fosses um distinto jornalista que ainda não encontrou o seu devido lugar. Algum dia há-de ser...
És um malandreco Héliocoptero!
Pedro é pedaço de terra e de mar ancorado em uma esquina lusitana, cabelos ao vento, vida que se leva até não mais poder. Pedro dança com os olhos e pisa no chao dos que amam. Este é o Pedro Vaz e Aquino e Mota e Rodrigo que conheci no Monchique, no Algarves. Pedro, finalmente, é muito "sangue bom", para usar uma gíria carioca.
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Apagaste tudo!!Isto é censura ó fascista da tanga!LIberdade de expressão é um direito, pá!!Não aguentas críticas, é?Granda menino que tu me saíste!Convencido
Meu caro, se vais apagar todos os comments que não te agradam, vais ter muito trabalho... se calhar mais valia deixares de ter um blog,não?
Para quem é religioso e acredita em deus, saiste-me cá um presunçoso...olha que deus não curte de vaidosos, tem cuidado!
Concordo Urso Panda. Foi um reflexo apagar coisas destrutivas, mas a criação de um blog implica também essas coisas. Quanto aos comentários, cada palavra revela quem as escreve. Para o bem e para o mal.
É... liberdade de expressão é fundamental mas os comentários de um blog deverão ser construtivos e não destrutivos ou achincalhantes.
A brincar, a brincar, pode-se destruir uma alma, tal como a brincar, a brincar se pode ajudar alguém a ter cada vez mais confiança nos amigos e no mundo em geral. Só faço este comentário porque "no meio termo é que está a virtude" e quem escreve deve pensar não se mascarar de anónimo para destruir. Não sou Cavaleira à procura do Santo Graal, mas pretendo ser, em cada dia, um pouco de luz!
Haja justiça, amizade e bom senso e não parvoíce que por aí já há demais. E se me quiserem bater, pensem duas vezes porque este comentário não se destina especidicamente a ninguém, nem ao blogger.
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