Leituras

O PSD diz num cartaz "Não baixamos os braços". E eu leio sempre "Não baixamos os preços". Sintomático.

É mais ou menos isto que eu queria dizer.

O trabalho. Há quem pense, e é muito boa gente, que o trabalho deve ser o centro da nossa vida. O centro mesmo. O núcleo. O que ocupa mais horas. O que vem antes da família. Dos amigos. Da pessoa que se gosta mais. Da praia. Do choco frito. De uma coca-cola geladinha com gelo. De um gelado de limão. Do gelado de morango do Santini. De um mergulho no rio. De um passeio na serra a meio da noite, ao som dos grilos. De um jogo de ténis. Enfim, de tudo. O que interessa mesmo é que seja o mais importante. E que tudo o resto se molde à volta. Se cancele. Se adie.

E ai de quem achar que o melhor da vida não é o trabalho. Que tente fazer outras coisas e, pior ainda, que as aprecie. Amaldiçoado seja. Queimado na fogueira. E ostracizado para todo o sempre e mais algum.

É mais ou menos isto que eu queria dizer.

Coisas que não gosto

1 - Pessoas que assobiam.
2 - Pessoas que fazem balões de pastilha elástica e fazem questão de rebentá-los com estrondo.
3 - Pessoas que não agradecem quando lhes damos passagem numa fila ou no estrada.
4 - Pessoas que não fazem piscas.
5 - Pessoas que ignoram os sinais de trânsito.

Enfim, basicamente todas as pessoas que só têm olhos para o seu umbigo.

É mais ou menos isto.

Eu depois volto

Vou ali cumprimentar o mar

Escrito na parede

La sonrisa es una obligación moral

Someday

Gostava que fosses o meu amanhecer. Queria ser o teu anoitecer.

Plain and simple

"Começaram a viver juntos quando se cansaram de dizer adeus, o que era a melhor das razões"

Peter Ustinov